Reportagem do O Popular fortalece a suspeita de que o governo de Goiás, por meio da PM-GO, está agindo clandestinamente, fora dos padrões da atuação do serviço público, para monitorar e intimidar movimentos sociais do campo no estado. A equipe do jornal procurou o Ministério da Justiça, que negou ter solicitado informações à Agência de Inteligência da polícia militar goiana, conforme foi afirmado pela Superintendência de Inteligência em resposta a oficio do Ministério Público Federal, no dia 25 de novembro.
O ofício do MPF pedia informações para identificar supostos agentes públicos que, no mês de novembro deste ano, procuram entidades e sindicatos solicitando informações sobre lideranças de assentamentos e de movimentos sociais em defesa da reforma agrária, sem apresentar identificação, documentos oficiais nem mandados judiciais, conforme denunciado no documento “Grave ameaça á Democracia no Estado de Goiás”.