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Produção coletiva e agroecológica alimenta famílias camponesas

Chegou o tempo da colheita do feijão e as comunidades que se organizaram e realizaram lavouras comunitárias podem agora desfrutar do resultado de sua produção coletiva e agroecológica. Acampamentos, assentamentos, comunidades tradicionais e quilombolas já tiraram o feijão da vagem e estão agora dividindo o alimento colhido.

Na comunidade tradicional Santa Rita do João de Deus, no município de Silvânia/GO (Arquidiocese de Goiânia), foi o segundo ano consecutivo de união da comunidade para o plantio de alimentos. A colheita de feijão rendeu mais de 300 litros (17 latas de 18L), irá suprir as quatros famílias que participaram dos trabalhos durante boa parte do ano e garante também as sementes para a próxima lavoura. Também foi feita a colheita de melancia, e seguem na terra a mandioca, o gergelim branco e o preto.

No município de Orizona (GO), na Diocese de Ipameri, as comunidades fizeram as colheitas mais expressivas até o momento. Foram dois grupos de famílias organizadas – um na região do Taquaral (com 10 famílias) e um na região da Posse (com 8 famílias) – plantando em pequenas parcelas de terras cedidas para a produção coletiva e cada grupo contabilizou mais de 1 tonelada de feijão colhido.


As colheitas prosseguem em diversas regiões do estado e são resultado da união, planejamento coletivo e dedicação das famílias camponesas, que, mesmo sem acesso a grandes parcelas de terra nem a financiamentos, estão conseguindo produzir quantidades de alimentos que superam suas expectativas, colocando em prática conhecimentos agroecológicos e com apoio solidário de insumos e máquinas simples em algumas áreas.

Está previsto para o mês de abril o início da colheita das roças comunitárias de arroz.

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