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Acampamento Dona Neura, em Hidrolândia, enfrenta Diligência da CPI do MST. Nenhum indício de irregularidade é apontado por membros da comissão.

Deputados Tenente Coronel Zucco, presidente da CPI, Ricardo Salles, relator, acompanhados por deputados goianos de extrema direita saem do acampamento aos gritos de “Golpistas, fascistas, não passarão!”. CPI tem sido palco de falas que visam difamar e criminalizar os movimentos de luta por Reforma Agrária

Diligência da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Deputados Federais que investiga o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a chamada “CPI do MST”, esteve na manhã desta segunda-feira (14) no Acampamento Dona Neura, em Hidrolândia (GO), área federal ocupada por famílias do movimento desde o último dia 25 de julho, em reivindicação por celeridade no processo de transformação da antiga Fazenda São Lukas em um assentamento da Reforma Agrária.

Escoltados por enorme contingente policial, a comitiva foi recebida pacificamente por um grande número de famílias moradoras e equipe jurídica de apoio ao movimento, que acompanhou a vistoria invasiva feita nos barracos, sem qualquer diálogo com as famílias moradoras. Nenhum indício de irregularidade foi encontrado no acampamento.

A presença de deputados bolsonaristas motivou manifestações contrárias ao fascismo, às ações golpistas contra a democracia brasileira e aos ataques à Reforma Agrária.

A participação do Deputado Estadual Mauro Rubem, da Deputada Federal Adriana Accorsi e do Deputado Federal João Daniel, foi importante para o acompanhamento da diligência e seus desdobramentos. Adriana Accorsi, mesmo sendo membro da CPI, foi barrada pela Deputada Magda Moffato na entrada da reunião de colegiado realizada na prefeitura de Hidrolândia antes da visita ao acampamento.

Nas imagens é possível ver o deputado Ricardo Sales, relator da CPI, espiando dentro de barracos, das panelas e fotografando placas dos veículos, como forma de intimidar a comunidade.

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